Com 5 anos de operação, Cadastro Positivo confirma benefícios econômicos e sociais aos brasileiros
Modelo de adesão automática do programa entrou em vigor em 2019
Com 167 milhões de registros únicos em sua base de dados, o Cadastro Positivo (Lei 12.414 de 9/06/2011 com alterações da Lei Complementar 166, de 8/04/2019) completa cinco anos em seu modelo de adesão automática consolidado como um direito dos brasileiros e reconhecido por seus benefícios.
De acordo com dados da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), entidade que reúne os birôs gestores do banco de dados do Cadastro Positivo (Equifax | Boa Vista, Quod, Serasa Experian, SPC e TransUnion), atualmente 87,17% da população economicamente ativa participa do programa.
A proposta do CP é de auxiliar a avaliação de risco na concessão de crédito por meio de informações positivas, o que configura um duplo benefício. De um lado, ele permite que os credores tenham uma visão mais clara do comportamento financeiro dos tomadores e possam oferecer condições de crédito mais favoráveis a cada perfil. De outro, a iniciativa possibilitou que consumidores pessoas físicas e jurídicas passassem a ter visibilidade para crédito, promovendo a democratização do acesso a recursos financeiros.
Implantado em etapas, após o êxito na inclusão das informações recebidas das instituições financeiras, de telecomunicações e das concessionárias de energia elétrica, o Cadastro Positivo segue em sua quarta fase, referente à entrada das empresas de saneamento.
“Chegamos ao marco dos cinco anos com resultados muito positivos e com capacidade de aprimorar a equidade de participação entre os estados cujos índices de adesão ainda apresentam potencial de expansão. Por isso, estamos trabalhando ativamente neste momento para o engajamento e adesão do setor de saneamento que, graças à sua capilaridade, pode incluir até 55 milhões de registros na base de dados do Cadastro Positivo, contribuindo para esse equilíbrio”, avalia Elias Sfeir, presidente da ANBC.
Entre os benefícios comprovados do Cadastro Positivo nesses cinco anos está a melhora da nota de crédito, indicador que, quanto mais alto for, possibilita condições de crédito mais justas. Segundo dados da ANBC, com o uso do Cadastro Positivo, 78% da população economicamente ativa registrou melhora em sua pontuação. Além disso, o programa permitiu que mais de 20 milhões de pessoas físicas e jurídicas tivessem visibilidade para crédito.
“Esses números se refletem no reconhecimento da importância do Cadastro Positivo por parte dos brasileiros. Prova disso é que da pequena parcela que optou por sair do programa, 81% já retornou à base de dados”, completa Sfeir.
Na visão de Rodrigo Maia, Presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), “o Cadastro Positivo em 2019 foi uma das grandes pautas da agenda econômica que aprovamos no Congresso Nacional à época que eu ocupava o cargo de presidente da Câmara dos Deputados. O Cadastro Positivo possibilitou que milhões de brasileiros pudessem ter acesso a crédito mais barato e beneficiou os bons pagadores. Uma agenda que estimulou a concorrência, impulsionando a nossa economia.”
Para Tadeu Silva, presidente da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), o programa representou uma vitória para o mercado financeiro. “Ao longo desses cinco anos, a dinâmica de crédito mudou, e o cliente teve seu histórico creditício avaliado com mais precisão. O mercado, desde então, pôde contar com mais dados para a concessão de um crédito mais seguro. Como resultado, o Cadastro Positivo ampliou a base de clientes e aumentou o volume de crédito concedido, trazendo maior inclusão financeira para aqueles que não tinham visibilidade de crédito. Acreditamos que, com a evolução do Cadastro Positivo, possamos colher, no futuro, maiores ganhos para todo o mercado.”
Em comemoração aos cinco anos do Cadastro Positivo, a CNF, a Acrefi e a ANBC realizaram nesta terça-feira, em São Paulo, evento com a presença de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. A transmissão na íntegra estará disponível no canal da ANBC no YouTube.
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