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Credit in 2021

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It is indisputable that the performance of the credit, em 2020, foi um dos principais instrumentos usados para impedir um tombo maior da economia brasileira diante da pandemic — e, ao mesmo tempo, para permitir rápida retomada da atividade econômica a partir do segundo semestre. De fato, a carteira de crédito consolidada do National Financial System grew by 15.5% last year, driven by a 21.8% rise in loans to companies and a 10.9% expansion in loans to individuals. This was the highest rate of credit growth in the last eight years.

Vários fatores estiveram na raiz desse vigoroso crescimento, quase todos relacionados às medidas  monetárias  adotadas para combater os impactos econômicos adversos da pandemia:  redução da taxa Selic para patamares mínimos históricos; liberação de compulsórios e relaxamento de medidas macroprudenciais visando a expansão da liquidez; criação de linhas de crédito para capital de giro sob condições especiais; fortalecimento de fundos de avais para facilitação do acesso ao crédito pelas micro e pequenas empresas; transferência de renda via auxílio emergencial, dentre outras.

Mas, além das medidas oficiais anticrise que turbinaram o mercado de crédito no ano passado,  algumas medidas de mercado também foram relevantes. Por exemplo, a postergação – ainda que temporária – do prazo de negativação das dívidas por parte dos credit bureaus, o que  facilitou e viabilizou amplo movimento de renegotiation of debts. Além disso, com as taxas de juros em patamares mínimos históricos, desestimulando os investimentos em renda fixa, os imóveis voltaram a ser vistos como  alternativa de investimento de médio e longo prazos, e, assim, presenciamos forte expansão do real estate loans.

É indispensável também mencionar que o novo Positive data, ao possibilitar melhor avaliação do risco de crédito por meio do aprimoramento do cálculo das notas de crédito, esboçou sua parcela de contribuição para a redução dos juros pagos pelos tomadores de crédito, além de ter estimulado o acesso ao crédito e o aumento da concorrência entre as instituições financeiras. De fato, se considerarmos os balanços divulgados com base em setembro de 2020, a participação dos cinco maiores bancos no total da carteira de crédito foi de 65,6%, o menor percentual de concentração dos últimos cinco anos, porém ainda longe do ideal.

Diante do exposto acima, a grande pergunta que fica é: como vai se comportar o crédito em 2021? A resposta a essa questão passa, necessariamente, por uma hipótese de como estará o cenário econômico neste ano que recém se inicia. E, quanto a isso, nosso cenário básico contempla um processo de continuidade da recuperação econômica iniciada na segunda metade do ano passado, embora em ritmo menos acelerado. Claro, na medida em que a imunização da sociedade avança, e os diversos agentes e setores econômicos retornam  gradualmente a um contexto operacional de maior normalidade, todo o arsenal anticrise adotado em 2020 vai sendo desmontado.

So even if the rate Selic rises a little, in order to ensure compliance with the inflation target, even if defaults rise a little, given the end of emergency aid still in a context of high unemployment, and even if emergency credit lines are no longer renewed, market forces - improvement in the level of consumer and business confidence; gradual recovery in the level of employment; continued expansion of real estate credit; dissemination of the effects of the Positive Register; and implementation of the Open Banking - will provide another very positive year for the credit market in 2021.

Claro que dificilmente repetiremos a alta de pouco mais de 15% observada no ano passado, mas um crescimento próximo a 10% do mercado de credit em 2021 é perfeitamente factível. E as duas grandes carteiras – pessoa física e pessoa jurídica – devem avançar bem mais próximas uma da outra, diferentemente do que ocorreu em 2020, quando a carteira dessa última cresceu praticamente o dobro da primeira.

Enfim, 2021 promete ser mais um ano positivo para o credit market, que segue se aprimorando, tendo em vista a disseminação de inovações recentes  (como Cadastro Positivo e Open Banking), que lhe permitem operar em níveis cada vez mais eficientes, o que é fundamental para garantir a sustentabilidade do nosso crescimento econômico.

 

 

pepper communication

ANBC Press Relations

Regina Pimenta: (11) 98136.6835 regina@pimenta.com

Ana Carolina Rodrigues: (11) 98674.0348 anacarolina@pimenta.com

 

 

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