A Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) aponta que há espaço para a ampliação do mercado de crédito no Brasil, o que pode impulsionar o crescimento econômico e fomentar o bem-estar social
O Brasil encerrou 2024 com uma relação crédito-PIB de quase 55%, segundo dados do Banco Central, um patamar que, embora crescente, ainda se encontra abaixo de economias mais desenvolvidas, como os Estados Unidos, onde esse índice ultrapassa os 190%. Esse dado evidencia que há espaço para ampliação do mercado de crédito no país, o que poderia impulsionar o crescimento econômico e fomentar o bem-estar social. Essa medida compara o tamanho do saldo das operações de empréstimos e financiamentos com o tamanho do PIB, para ajudar a dimensionar a importância do crédito para a economia do país.
“Em 2005, essa relação era de apenas 28%. Desde então, quase dobrou, facilitando o acesso a empréstimos para consumidores e empresas. Os birôs de crédito desempenharam um papel essencial nesse crescimento, aprimorando modelos de score, reduzindo assimetrias de informação e ampliando a transparência”, diz Elias Sfeir, presidente da ANBC. Segundo ele, três grandes fases marcaram essa evolução:
2005-2015Expansión acelerada del crédito, impulsada por innovaciones como los préstamos nómina y los cambios normativos. Los burós han ampliado sus bases de datos, haciendo más preciso el análisis de riesgos.
2016-2018Recesión y restricciones crediticias. Las oficinas ayudaron a diferenciar los perfiles de riesgo, lo que permitió conceder créditos con mayor seguridad.
2019-2024: Recuperación impulsada por nuevos programas y el uso del Registro Positivo. La inteligencia artificial y el big data se han convertido en elementos diferenciadores en los modelos de análisis crediticio.
Além disso, as mudanças no perfil do crédito foram responsáveis por cooperar para essa expansão. O crédito para Pessoas Físicas (PF) ultrapassou o de Pessoas Jurídicas (PJ). Em 2007, PF representava 14% do crédito-PIB, enquanto PJ, 16,6%. Em 2024, PF atingiu 33,4%, enquanto PJ ficou em 21%. Essa transformação foi viabilizada pelo avanço da tecnologia nos birôs de crédito.
Em relação ao futuro do crédito, o executivo acredita que as novas regulações, como o marco de garantias e a lei do superendividamento, seguirão moldando o mercado. “Com o uso cada vez maior de dados alternativos do comportamento do credor a respeito do crédito e modelos preditivos, os birôs de crédito continuarão impulsionando a eficiência e o acesso ao crédito no Brasil”, finaliza Sfeir.
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